De que destino falo?
As ruas eram velhas, edifícios pequenos mas coloridos, de um colorido berrante, quase percorrendo um arco-íris rua fora. Apesar da cor, não destoavam da antiguidade presente na atmosfera, alguns até em ruínas amontoavam-se na imagem caduca de tempos percorridos por guerras civis, dissonante do povo de festa, quente e alegre. As peles morenas, os bigodes farfalhudos, de indumentárias floridas ou camisas brancas, este povo fazia música em cada canto da cidade. Passeavam-se em carros antigos, Cadillac, Chevrolet, Ford, Buick, resquícios que ficaram da revolução comunista. Estes, também de cores berrantes, atravessavam a cidade, dando-lhe um toque vintage requintado, numa cidade repleta de recordações de guerra, estátuas dos revolucionários, marcas de duras batalhas e museus que sobrevivem de todo o arsenal utilizado na época.
Ruelas de alpendres alargavam-se em pequenas praças, ora de música, ora de comércio. Negociavam-se charutos, artesanato, rum, instrumentos musicais e comida típica, tudo quase na mesma bancada, sem qualquer distinção.
Ao longo de uma bonita costa de mar rebelde azul turquesa, ergue-se Havana, a cidade que vive animadamente o presente, mas com uma paisagem ilustrada de passado.
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👀 Conseguem adivinhar a que destino pertence esta descrição?