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Tem juízo, Joana!

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

18
Nov23

Não decides tempestades


Tu não decides as tempestades. Tu és as tempestades!

Aquelas que rompem no céu encoberto de nuvens tenebrosas, zangadas, indomáveis.

As que te fazem tremer, que te eriçam o cabelo, que te cravam os maxilares um no outro, que te vincam as rugas até aos ossos.

És as cólicas que te revoltam o intestino, és os violentos gritos presos às cordas vocais, e, também, a cólera que mora no desespero do circunstancial.

Não controlas o mundo!

Não tens rédeas, não tens mapas, não há trilho que te faça caminhar direito.

Perdeste-te no arejar de um vento que inventaste. A bússola rodopiou vezes e vezes sem conta até não teres mais pontos fixos. Os cardeais perderam o norte, o sul, o este e oeste. E o que parecia garantido, de nada serve aos olhos irados do imprevisto.

Não decides as tempestades, elas decidem por ti!

Encharcam-te os sapatos de esperanças e orações mal ouvidas. Águas de tempestades vividas. Águas das dores que mais ninguém sentiu.

Não decides tempestades!

Cansada, olhas o céu de nuvens farto:

“As tempestades alguma vez param?”

— Não — responderam-te. — Mas os arco-íris também não. — reconheci-lhe a voz, vinda de longe, de onde as almas não têm nome.

A tempestade tem o peso das tuas cores.

24
Ago23

Meu querido mês de agosto


Meu querido mês de agosto,

Sempre foste eloquente, aprazerado, vivaz! Brônzeas as minhas pessoas preferidas e, piscas-me o olho, porque, pesado numa balança, possuis tanto de comprimento, como de encantador!

 

Este ano caiu-te a máscara e foste o ladrão da minha paz. O calor abrasou-me e os fogos que por ti deflagraram… um insulto à mãe natureza!

No teu caminhar, defraudaste-me o movimento, um crescer enérgico tapou-me a vista para os dedos dos pés.

Hajam medos!

 

Mas continuas vigoroso, espontâneo e simples… A dar-me extemporâneos sorrisos!

Meu querido mês de agosto,

Continuas a ser o mês que mais gosto!

👉 um desafio do clube de leitura de Analita Santos 

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