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Tem juízo, Joana!

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

19
Dez24

Sou lume


Sou as febres que me ardem do umbigo a dentro,

A força que me ergue do peso silencioso do cansaço.

Sou os verbos do amor,

Sopro pétalas no pulsar de um coração generoso.

E sinto a paz…

Dou o peito ao mundo,

Inabalável de impactos.

Sou raiz e vento,

Que dança entre abismos.

Sou ponto, mas não sou final.

Um traço leve, mas infinito espiral.

 

Sou lume que nunca se apaga.

27
Jul24

Estamos do avesso


Desafio de escrita:

Texto com 77 palavras, 

com pelo menos 8 palavras que contenham as letras ETA (por esta ordem)

 


Os pequenos luxos são gorjETAs que a vida se acarrETA de nos presentear… Quem não aprecia? Refeições calmas, pores-do-sol violETA, respirar o próprio tempo sem inquiETAções e… ser poETA.

Existe melhor neste planETA? Ser luxuoso de finos e suaves dETAlhes de vida presente.

EntrETAnto, existe o dinheiro, a sociedade e a pressa com as suas agressivas e dolorosas incumbências e disformes preceitos. Deixamos as curvas, para andarmos atrás dos outros e em linha rETA.

Estamos do avesso!

18
Jul24

Somos nada


Somos pedaços de coisas e coisas cheias de pedaços.

Somos rasgos de dor, ardor, somos dores rasgadas, laceradas, cortadas.

Somos gritos, pele, cabelos, somos tudo e nada.

Somos recortes, cortes, fusões, colagens…

Somos o mar, as árvores, flores, somos reutilizados ou reciclagem…

Somos a paz, o céu, as tempestades, chuva, guerras e granada.

Somos tudo, mas não somos nada.

07
Jun24

Policromia


Ninguém nos pinta de todas as cores. Somos espectros obscuros, amarrados, dissimulados e livre nos pensamentos. Somos cor, pálidas, garridas, terra, somos policromia. Espirros de tinta que ficou a secar sobre a velha tela. Salpicos coração de várias dermes que tanto tingem como despigmentam.

Ninguém nos sabe de cor. Somos tantos cheiros, tantas memórias, tanta pele, somos tudo dentro de nada ou vários nadas dentro de tudo. Um tudo, todo, tanto sem fundo, fim, nem porquê.

Novelos de cores emaranhadas, nas sombras dos raios de luz mais fulminantes. Tantas são as sombras, quantas mais fagulhas tem o nosso sentir. Tais são os arco-íris, quanto maiores são as trevas que nos incendeiam.

Somos seres camaleónicos, débeis, aguerridos, putrefatos, sorrisos, cuidado, firmeza e, também dor. Somos os nós, o lixo, a flor, abraços, molhos. Somos olhar e… amor.

Somos cordas bambas, hirtas, gastas, rotas. Somos caducos, férteis, passos, despidos, alvos, mascarados, livres e terror.

Somos um coração com batimentos que não são nossos… mas dos outros.

Tocamos a discrepância nas próprias terras e, sem dar conta, semeamos vários “eu’s” em solo estéril. Envergamos o conjunto, sabendo que não sabemos vestir em separado.

Ninguém nos pinta de todas as cores, porque a abundância tem os tons do infinito mesmo num corpo parco.

Somos…

Somos o mundo e uma casa.

Ninguém nos pinta de todas as cores. Somos espectros obscuros, amarrados, dissimulados e livre nos pensamentos. Somos cor, pálidas, garridas, terra, somos policromia. Espirros de tinta que ficou a secar sobre a velha tela. Salpicos coração de várias dermes que tanto tingem como despigmentam.

Ninguém nos sabe de cor. Somos tantos cheiros, tantas memórias, tanta pele, somos tudo dentro de nada ou vários nadas dentro de tudo. Um tudo, todo, tanto sem fundo, fim, nem porquê.

Novelos de cores emaranhadas, nas sombras dos raios de luz mais fulminantes. Tantas são as sombras, quantas mais fagulhas tem o nosso sentir. Tais são os arco-íris, quanto maiores são as trevas que nos incendeiam.

Somos seres camaleónicos, débeis, aguerridos, putrefatos, sorrisos, cuidado, firmeza e, também dor. Somos os nós, o lixo, a flor, abraços, molhos. Somos olhar e… amor.

Somos cordas bambas, hirtas, gastas, rotas. Somos caducos, férteis, passos, despidos, alvos, mascarados, livres e terror.

Somos um coração com batimentos que não são nossos… mas dos outros.

Tocamos a discrepância nas próprias terras e, sem dar conta, semeamos vários “eu’s” em solo estéril. Envergamos o conjunto, sabendo que não sabemos vestir em separado.

Ninguém nos pinta de todas as cores, porque a abundância tem os tons do infinito mesmo num corpo parco.

Somos…

Somos o mundo e uma casa.

01
Fev24

Tailândia


Verde, verde, verde.

Montanhas de gratidão,

Caminhos da paz e das mãos ao peito,

Silêncio humano, natureza barulhenta.

Gigantes os animais desta selva,

Pequenez,

aqui.

Sou um pequeno pinhão ao lado destes elefantes asiáticos,

Sou o fumo que se desvaneceu nesta paisagem garrida.

Verde, verde, verde.

São os vales e não os elefantes,

É a mente desta gente e não os templos,

Dourados.

A sabedoria tem esse tom

A cor do ouro, não do sal.

Os mares andam junto com as montanhas,

As florestas mesclam-se com os rios e com mar,

muito mar,

O amor respira-se além do coração,

Os pés embrenham-se nas lamas destas terras ricas.

Somos um, eu e a terra, eu e a natureza.

Sou este tesouro escondido, que me penetra olhos a dentro, com uma tesão desmedida de me fazer parte, e de me fazer feliz.

Sou o orgasmo deste cenário apogeu.

Sou sonhos, os corações nos sonhos, os sorrisos rasgados nos sonhos, o brilho nos olhos que veêm os sonhos.

Sou abundância, a luz,

Que mora nos recantos destes encantos.

Cada ilha, cada areia, cada árvore,

Animal, humano ou mãe terra,

Encantos.

Viagem de histórias que fascinam,

Que cheiram a mar,

Floresta,

Também a sujidade,

Cidade.

Ímpeto de ficar nestas águas calmas, quentes e translúcidas,

Quero inspirar o verde, verde, verde

Deste selvagem novidade

Estreia de esplendor.

Sou navegante, exploradora

Sou a fauna, flora e a areia.

Sou o mar, este misterioso.

Sou a sorte, deste fado

Que me levou a ti,

Tailândia.

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