Verde, verde, verde.
Montanhas de gratidão,
Caminhos da paz e das mãos ao peito,
Silêncio humano, natureza barulhenta.
Gigantes os animais desta selva,
Pequenez,
aqui.
Sou um pequeno pinhão ao lado destes elefantes asiáticos,
Sou o fumo que se desvaneceu nesta paisagem garrida.
Verde, verde, verde.
São os vales e não os elefantes,
É a mente desta gente e não os templos,
Dourados.
A sabedoria tem esse tom
A cor do ouro, não do sal.
Os mares andam junto com as montanhas,
As florestas mesclam-se com os rios e com mar,
muito mar,
O amor respira-se além do coração,
Os pés embrenham-se nas lamas destas terras ricas.
Somos um, eu e a terra, eu e a natureza.
Sou este tesouro escondido, que me penetra olhos a dentro, com uma tesão desmedida de me fazer parte, e de me fazer feliz.
Sou o orgasmo deste cenário apogeu.
Sou sonhos, os corações nos sonhos, os sorrisos rasgados nos sonhos, o brilho nos olhos que veêm os sonhos.
Sou abundância, a luz,
Que mora nos recantos destes encantos.
Cada ilha, cada areia, cada árvore,
Animal, humano ou mãe terra,
Encantos.
Viagem de histórias que fascinam,
Que cheiram a mar,
Floresta,
Também a sujidade,
Cidade.
Ímpeto de ficar nestas águas calmas, quentes e translúcidas,
Quero inspirar o verde, verde, verde
Deste selvagem novidade
Estreia de esplendor.
Sou navegante, exploradora
Sou a fauna, flora e a areia.
Sou o mar, este misterioso.
Sou a sorte, deste fado
Que me levou a ti,
Tailândia.