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Tem juízo, Joana!

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

08
Dez23

Utopia de nós


Num reino de emoções etéreas, onde o amor dança na fronteira entre sonho e realidade. Somos o mesmo. Somos o eu, tu, nós, vós, somos eles. Somos um. Um coadunado. Ligado, contíguo, pegado.

Afora a carne, a matéria, o real.

Somos ficção.

Reinado das fantasias não consumadas, cantam-se as vontades, quase a tocarmos o amor ideal.

Entre sonhos, mastigamos prazeres não construídos, palpamos corpo que não sentimos. Somos fingidos no mundo real, que tantas vezes finge.

Existimos na imaginação, nos ideais que não existem. Quero-te abstrato, intangível! O teu perfume com cheiro ao vento de uma tempestade tropical, o teu toque almofadado de tons azul céu, a tua voz mole com sabor a chocolate quente, bem aquecido… Quero isso tudo, que nada é, a não ser encanto!

Tanto! Tanto!

Engolir-te num trago doce, cheio de tudo o que nasceu de mim… por ti. Esfregar-me no manto de uma saudade inventada, aromatizada pelas melodias da tua pele.

És labareda, intensa, que me ateia este coração sem abrigo. És os raios de sol, a maresia, a felicidade que mora no meu sorriso.

Vamos sem fronteiras… amarmo-nos!

Vamos sem limites… amarmo-nos!

Mesmo quando todos os limites forem fronteiras e todas as fronteiras chegarem aos limites… Amarmo-nos!

Entre os sonhos irreais e a realidade ilusória… bem no meio desta utopia, amar-te-ei em fábulas escritas pelo meu coração tão franco.

02
Dez23

O canto da flor sem pétalas


Na penumbra do desconhecido, onde sombras dançam como versos, inicio este poema.

Sapateio ao som balanceado de um tempo que não sei se quero,

Se me engano, se me boicoto.

Dilema!

Amadureci ao compasso da Oliveira

Vi dias e noites e noites e dias

No cimo da resiliência

Tempo remoto…

 

Entre luzes e escuridões procuro-me e não me encontro,

mesmo no meio deste poema.

Sou uma flor sem pétalas,

Um pássaro sem penas,

Uma árvore sem folhas,

Sou terra, apenas.

Um céu sem estrelas,

Um deserto sem areia.

Sou cicatrizes e

Sou sequelas.

 

Das sombras nasce luz,

Na minha luz caíram sombras

Onde as memórias são favelas.

As luzes de mim se lançam

Pardacentas, águas bentas bafientas, cinzentas

Sujas pelas dores dos espinhos de rosas brancas.

Passo tempos na escuridão olhando pela única nesga que deixo aberta

O sol que de mim nasce e em mim se põe

Quero a liberdade, tudo o que é leve, livre, liberta!

Por essa nesga procuro a minha luz,

A certa!

 

A vida é um plantio,

Tanto se dá, como se tira!

Tanto escurece como clareia

Tanto é verdade como mentira

Tanto é lavradio como é apenas areia…

 

👉 Um desafio de escrita prescrito pelo meu grande amigo e escritor Carlos Palmito! 

 

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