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Tem juízo, Joana!

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

13
Out21

Agridoce


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E, como na vida, este sabor reporta-me para a mistura agridoce intrínseca, pois todos nós levamos dentro uma mistura inquietante de bem e de mal, de doce e salgado.

Todos nós conhecemos a felicidade e o amor, mas, por vezes, escolhemos estar tristes e angustiados. Sabemos ser honestos e sinceros, como na mesma frase, lançamos uma mentira e somos hipócritas.

E está tudo bem! Neste universo de bipolaridade cósmica, há que conhecer e experienciar o mau, para saber usufruir do bom. Afinal, o salgado e o doce também existem sozinhos.

Dos meus sabores de eleição, somos essa mistura complexa e inconstante. Do prazer à tortura, somos o que escolhemos ser nos contextos onde estamos inseridos.

Como o agridoce, somos esse mesmo equilíbrio, utilizamos essa sensação de forma inteligente para acrescentar valor culinário a um prato. Transportando essa aglutinação entre o bem e do mal para a nossa jornada e Eu interior, conseguimos, com sabedoria, utilizá-la de forma positiva.

E, reparem como o agridoce se pode comprovar numa das melhores experiências gastronómicas!

Imagem por: @stella_maria_gaspar

 

12
Ago20

O paladar habitua-se


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Até aos meus 26 anos não ligava nada ao tipo de comida que comia.
Comida pré-feita, congelados, os ingredientes mais baratos e mais fáceis de fazer, eram sempre a minha preferência.
Não lia rótulos e as quantidades de açúcar, hidratos não eram medidas tidas em conta.
Comprava alimentos pelo paladar fútil e fácil de saciar.
Comia conforme bel-prazer, independentemente de ser saudável, ou não. Apetecia-me, comia e assunto encerrado.
Depois de várias influências na minha vida e de ter tido a decência de ir a um nutricionista, dei-me conta e fui cobaia daquela expressão batida “somos o que comemos”, e... somos mesmo!
Passei a ler rótulos, a deixar alimentos de lado pela quantidade de açúcar, pela presença de E’s. Evito-os!
O meu paladar passou a entrar em regime, ele sim iniciou dieta. Porque fome nunca passei! Passei a comer muito mais e com maior qualidade. E as pupilas gustativas gritavam cada vez que substituía os lanches de leite com bolachas por ovos cozidos e frutos secos. Hoje, deixaram de gritar para fazer um ruído meio que abafado pela saúde que ganhei.
A energia sobre ingestão de kalorias vazias não era nada comparada à da nova alimentação.
Somos o que comemos, quando noto maior energia no corpo. Um corpo que absorve mais variedade de nutrientes e se sente revigorado. Até no humor.
Somos o que comemos, com um paladar que nos prega rasteiras. Pois, apesar de se habituar aos novos sabores, morre de amores pelos hábitos antigos.
Tento ser saudável mas se somos realmente o que comemos, também quero ser um bocadinho de chocolate ou umas batatinhas fritas!😋
O corpo é um investimento, assim como a saúde. Mas o prazer de saborear os ingredientes que fazem dançar, também é um investimento na felicidade.
Então, acredito que há que saber aplicar e racionar cada um dos investimentos. Pela saúde e pela felicidade do paladar!
Aquele que, facilmente, se acostuma.

Imagem por: Catarina Alves - Freezememories_

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