Querido Alentejo
Alentejo,
Cheio de memórias da minha infância,
Tens cheiro a eucalipto,
Maresia e currais,
Mas nunca perdes a elegância.
Sabes a torresmos
A torresmos e a pão
Também a bolinhos secos
Que a tia faz à mão
És dono das praias mais bonitas
De rochedos imponentes
Sob um mar de espuma branca
que gela até aos dentes.
Tens o dom da tranquilidade
Um sossego bem sossegado,
És feito de boa gente
De sotaque aprimorado.