Ode ao vinho tinto
Tinto, tinto, meu encarnado
Escorregas sempre bem.
Boa uva, boa casta
E o branco vai também.
Dás-me calor ao corpo
Cor às bochechas,
Muito riso no rosto,
Sensível e lamechas.
Sou tua amante,
Por me afagares as memórias.
Desde que haja bom vinho,
Haverão sempre boas histórias.
Inspiras-me bastante,
Também me deixas a boca seca.
E não menos importante,
Proporcionas-me uma boa soneca.