O coração que trago ao peito
O coração é confuso.
Irriga-nos os ventres
Dá alimento às células
E vida ao corpo.
Um pequeno órgão,
Com tamanha responsabilidade.
Um pequeno órgão,
Que, em instantes,
é capaz de nos tirar o sopro
O órgão do amor.
O amor é também confuso.
De tão confuso que é
Que me tremem as pernas
Por uma química sem explicação.
É um dar sem imposição de receber,
É o brilho nos olhos,
É saudade.
Tudo é confuso,
Numa confusão onde me adoro deitar
Só para sentir.
Sentir o sangue, sentir o amor,
É o vício de querer sentir toda a adrenalina desta tamanha confusão.
"O coração que trago ao peito" foi um título pensado com a ajuda de todos os meus seguidores, a eles, um ENORME obrigada pela ajuda.