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Tem juízo, Joana!

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

15
Fev24

Quanta saudade guardas tu?


A mesma quantas estrelas possas contar!

Num céu vasto e infinito, consegues contar as estrelas?
Consegues medir o tamanho de um aperto?
Aquele que se desapertava veemente para rebobinar a vida atrás, e vivê-la mais uma vez.
Que peso terá a saudade que carrego no bolsinho nostálgico deste coração? O peso do mundo. Tem peso o mundo?
Quantas mais lembranças, quantas… mais belas… lembranças, mais pesado fica, maiores as lágrimas que nascem nos meus olhos. É um peso, o peso de uma vida partilhada…
Quereria tocá-la, beijá-la, voltar a vê-la, para a fazer sentir-se amada novamente, para que o meu coração pudesse chorar um bocadinho no seu colo.
Será a morte a maior causa de saudade do mundo? Penso que sim. No meu coração foi a morte que me ensinou a verdadeira saudade. A maior de todas, insaciável. Essa derradeira… que todos os dias me mata um bocadinho, ao mesmo tempo que cresce.
Tem tanto de belo, como de triste, esta saudade. Quanta mais guardo, mais triste fico, quanto mais belo foi o que vivi com ela.
Quanta saudade guardo eu? Guardo tantas saudades, quantas mais puder, esperançosa de que sejam capazes de se matar. Um dia…
Quanta ambiguidade…
Quanta saudade…

09
Fev24

2 anos de luto - Espero que ela te conheça a energia


Tomo o café, todos os dias sem excepção, numa das tuas chávenas. Só porque acredito que assim te invoco para ao pé de mim. Que te sentarás à minha beira e me irás dar cavaco.
Até falo alto, sei que ouves mal… talvez agora pior!
Tento escutar-te, quiçá um sinal de que me estás a ouvir… nada! Mas a fé de que estás comigo consegue tornar-me mais surda que uma porta e ocupa-se de que cumpro sempre este ritual para te ter perto.
Falo-lhe de ti, sabes… conto-lhe como és(eras), das tuas traquinices, do teu português atropelado, das tuas rugas fundas. Encho-a de ti! Quero que ela te sinta, que te conheça como eu conheci!
Mostro-lhe fotografias e vídeos teus e rimo-nos as duas, ela nem sabe bem de quê. Na inocência dela espero que saiba quem és, quando te encontrar por aí… nos olhares que ficam a pairar no vazio.
Neste costume tão nosso, choro… choro a saudade eterna que terei de ti. Choro o lugar à mesa de quem a Mariana não usufruirá. Choro pelas gargalhadas castas que ela nunca ouvirá. Choro pelo colo que tanto me deu e que à Mariana não dará…
Mas ela leva um pouco de ti, eu sei! Encarregar-me-ei disso!
Dei-lhe uma parte do teu coração que trago comigo ao peito, dei-lhe as memórias e presumo que também a rebiteza e o fervor. Veremos…
Encarregar-me-ei de que ela viverá contigo, ostentará a tua graça e será abençoada só por te conhecer a energia.

✨2 anos a (sobre)viver sem ti, avó✨

01
Fev24

Tailândia


Verde, verde, verde.

Montanhas de gratidão,

Caminhos da paz e das mãos ao peito,

Silêncio humano, natureza barulhenta.

Gigantes os animais desta selva,

Pequenez,

aqui.

Sou um pequeno pinhão ao lado destes elefantes asiáticos,

Sou o fumo que se desvaneceu nesta paisagem garrida.

Verde, verde, verde.

São os vales e não os elefantes,

É a mente desta gente e não os templos,

Dourados.

A sabedoria tem esse tom

A cor do ouro, não do sal.

Os mares andam junto com as montanhas,

As florestas mesclam-se com os rios e com mar,

muito mar,

O amor respira-se além do coração,

Os pés embrenham-se nas lamas destas terras ricas.

Somos um, eu e a terra, eu e a natureza.

Sou este tesouro escondido, que me penetra olhos a dentro, com uma tesão desmedida de me fazer parte, e de me fazer feliz.

Sou o orgasmo deste cenário apogeu.

Sou sonhos, os corações nos sonhos, os sorrisos rasgados nos sonhos, o brilho nos olhos que veêm os sonhos.

Sou abundância, a luz,

Que mora nos recantos destes encantos.

Cada ilha, cada areia, cada árvore,

Animal, humano ou mãe terra,

Encantos.

Viagem de histórias que fascinam,

Que cheiram a mar,

Floresta,

Também a sujidade,

Cidade.

Ímpeto de ficar nestas águas calmas, quentes e translúcidas,

Quero inspirar o verde, verde, verde

Deste selvagem novidade

Estreia de esplendor.

Sou navegante, exploradora

Sou a fauna, flora e a areia.

Sou o mar, este misterioso.

Sou a sorte, deste fado

Que me levou a ti,

Tailândia.

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