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Tem juízo, Joana!

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

08
Nov20

Novos tempos, novo sentir


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Agora que a vida abrandou, agora que fomos obrigados a estar com nós próprios, sinto a solidão na pele.

Sinto-me a estabelecer prioridades, a selecionar o que realmente me faz bem e a eliminar o que não faz.

Sinto que a solidão tem um lado de tão mágico como tem de progressos.

Progressos que passam por estar alerta, sentir, sentir o que é meu, sentir o meu corpo, a minha mente, o que vai lá dentro, sentir os ciclos, sentir até a energia que me rodeia e a que carrego comigo.

A vida abrandou, o mundo exterior silenciou-se, bem como os convívios, o tempo que era sempre e consecutivamente preenchido por outros, ou por outras coisas, é agora preenchido pelo nosso habitat, onde criamos o nosso próprio ecossistema sustentável, equilibrado e de uma mágica coexistência.

É na solidão que me costuro, que me redescubro. É na solidão que me conheço, que me defino mais e, por incrível que pareça, é na solidão que me sinto menos só.

Apesar das circunstâncias, estou grata à COVID-19, por me ter dado esta oportunidade de olhar para dentro, de reflexão e introspecção. A oportunidade de olhar pela janela, até por várias janelas, sem distrações e de fazer esta viagem pelo mundo interior.

 

Quero acreditar que este vírus não veio para nos ensinar em como SOBREviver sem papel higiénico para limpar o cu, mas sim para nos ensinar que não podemos VIVER sem plena consciência de nós próprios, não podemos VIVER a pensar no futuro, sem consciência que o aqui e agora é e sempre será o momento presente.

Claro que, também serei eternamente grata ao universo, por me fazer rodear das pessoas que me despertam para a importância de sermos nós próprios e de nos procurarmos sempre nas desarrumações que são o mundo exterior.

 

Este foi mais um momento de reflexão da Joana, talvez com um pouco mais de juízo do que é habitual.

 

Imagem por: Catarina Alves -Freezememories_

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