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Tem juízo, Joana!

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

Entre o certo e o errado, o perdido e o achado, o dito e o não dito, encontros e desencontros, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

25
Out20

Por detrás de um sorriso


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Se há coisa que fica sempre bem a qualquer um é o sorriso. Eu tenho um, gigante. Aliás, há alturas que toda a minha cara é um enorme sorriso, onde só cabem os olhos porque tem de ser.

Um sorriso fica sempre bem! Esconde demasiadas coisas que não quero mostrar. Disfarça inseguranças, distorce estados de nervosismo, vergonhas e imperfeições. Por detrás de um sorriso, há incertezas, há aspectos que não queremos mostrar, há fraquezas.

Por detrás de um sorriso gigante, há quem se sinta pequenino. Quem tenha medos. Dos medos que estremecem a voz e tremelicam os dedos das mãos.

Como uma base instável mas, que se demonstra a pedra mais segura em cima de um penhasco.

É preciso um sorriso gigante, como o meu, para conseguir esconder tudo. Por vezes falta de confiança, talvez até falta de fé no que sou e naquilo que sou capaz de fazer, sempre me quis tapar as partes frágeis, outras vezes sorriu em apelo à validação dos outros. Oh! Eu sei bem o que escondo! Mesmo assim, prefiro não mostrar. Afinal, um sorriso fica sempre bem!

 

Imagem por: Catarina Alves - Freezememories_

19
Out20

Cultivo d’alma


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Esbraveando terrenos,

Descobrindo a alma,

Sigo serena por entre cultivos e colheitas.

Por vezes, sou terreno árido,

Outras vezes terra rica,

Faço em ambas boas colheitas

Quando a lua se põe cheia.

Cultivo nos territórios do que é ser,

Amanho tudo o que sou,

Questiono quais os melhores grãos

Que farão a minha alma florescer.

Peneiro sementes fortes das hostis

E faço cair em solo fértil

As que sei tornar em obras-primas.

O que não é para crescer,

Não se lhe dá fertilizante.

E a alma amadurece

Depois de tanta semeada

Colho o que tenho de colher

Avistando o imenso que sou.

E sigo a lavoura,

Cultivando o território bom,

Lavrando o menos fértil, 

para garantir

Que todos os meus hectares darão fruto.

03
Out20

Livros & Vinhos


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Quanto mais artísticos,

mais vontade dá de comprar.

É o título ou o rótulo?

A contra capa também dá que pensar.

 

O cheiro ao esfolhar um livro,

Ou o odor presente na rolha,

As páginas marcadas a tinta,

São como a cortiça que o vinho molha.

 

Aprecia-se o aroma,

aprecia-se a textura.

Num livro pelo resumo

Saberemos se está à altura.

 

Em letras grandes ou pequenas,

Vinho pesado ou leviano,

Os livros grandes não apetecem

No vinho, adoro o alentejano.

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